Teoria do jogo

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Teoria do jogo (capa)
Lisboa : Notícias, 1990

“A obra que agora apresentamos é uma análise científica do jogo, com especial incidência nos domínios da psicologia, da antropologia, da semiótica e da filosofia. É, pois, um valioso estudo teórico sobre o jogo e, tanto quanto sabemos, a primeira pesquisa interdisciplinar sobre este tema.”

Postal do Algarve

Opiniões


“O jogo pode definir-se como toda a actividade que tem como primeiro objectivo o prazer. Assim, o seu conceito estende-se não só ao desporto, como vulgarmente somos levados a crer, mas também às artes plásticas, às ciências, aos aspectos lúdicos de todas as manifestações festivas, ao romance, ao teatro, à poesia, aos jogos de computador, às acções de guerra e a outras manifestações do homem.

A obra que agora apresentamos é uma análise científica do jogo, com especial incidência nos domínios da psicologia, da antropologia, da semiótica e da filosofia. É, pois, um valioso estudo teórico sobre o jogo e, tanto quanto sabemos, a primeira pesquisa interdisciplinar sobre este tema.” 1


“Na sequência de um estudo já iniciado que, embora mais vocacionado para a análise do jogo popular, tem incursões mais vastas no campo da análise do jogo, António Cabral faz publicar agora mais um conjunto de reflexões sobre o jogo com a presente edição de Teoria do jogo.

Na linha do que foi a primeira parte do livro anterior – Jogos populares portugueses -, o autor, mais do que desenvolver a sua própria teoria, fundamenta a obra numa extensa e meritória pesquisa de autores e de atitudes que, ao longo dos tempos, foram sendo tidas perante esta manifestação do comportamento humano que é o jogo.

Digamos que o ponto fulcral de análise do jogo, da actividade lúdica, é o problema da definição do objectivo que lhe preside, sendo a partir daí que podemos ver demonstrado como pode ou não existir jogo nas mais díspares actividades humanas, ou como a mesma actividade aparente pode ou não ser entendida como jogo.” 2

  1. Teoria do jogo. Postal do Algarve. Tavira, Ano IV, n.º 56 (15-06-1990), pag. 18 ↩︎
  2. CHAMBEL, Maria Leonor – Biblioteca. Público. (12-01-1991), pag. XI ↩︎