Os desempregados
e os que andam na guerra,
aqui ou no Afeganistão,
passam um Natal semelhante:
perderam as certezas.
O tempo não corre
e congela nos livros, confundindo o futuro
com o passado.
Só se ouvem as gralhas.
Europa, Europa, tão distraída me saíste!
in Semanário transmontano (21-12-2001)
Comments
Um comentário a “Poema de Natal”
António Cabral…, estejas onde estiveres gostei do que li. Um grande abraço à tua memória!