Poema de Natal

Avatar de António Cabral

Publicado em

Os desempregados
e os que andam na guerra,
aqui ou no Afeganistão,
passam um Natal semelhante:
perderam as certezas.
O tempo não corre
e congela nos livros, confundindo o futuro
com o passado.
Só se ouvem as gralhas.
Europa, Europa, tão distraída me saíste!

in Semanário transmontano (21-12-2001)

Comments

Um comentário a “Poema de Natal”

  1. Avatar de Alberto Martins

    António Cabral…, estejas onde estiveres gostei do que li. Um grande abraço à tua memória!

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